domingo, 7 de novembro de 2010

Lágrimas!

 Devo admitir muitas foram às dores que conheci.
Quando perdi minha mãe abracei meu pai
Na busca de que não estava sozinha
Mas, mesmo assim muito chorei...
Um ano e seis meses ele também se foi. 
O silencio que habitou meu coração sufocou
 Todas as interrogativas que
Fonema não quis pronunciar...
Sabia que não podia parar porque ao meu lado existiam vidas
 Que dependiam da minha. “Meus filhos”.
O tempo foi passando em grandes batalhas lutei...
Algumas eu ganhei, outras perdi; ainda assim segui...
Meus olhos insônia abraçaram e solidão deitou.
Angustia encontrei até que desanimei...
 O suicídio eu tentei na morte que busquei.
Nesse dia o Dono da Vida se apresentou
    Em minha mão pegou e meu corpo abraçou
 Sua grandeza mostrou dos seus milagres me contou...
E do amor me falou!
 Surpresa eu fiquei quando o seu filho mostrou
 Para crus apontou o preço que por mim pagou...
Em prantos me deixei chorar...
Arrependida meus pecados mostrei e até confessei
Todos os erros que pratiquei...
Às vezes precisamos entender que esse Deus nos permite caminhar
Por lugares estreitos...
 Chorar!
 Sofrer para reconhecer que só um Deus pode situação mudar
   Ah! Eu não poderia mentir dizendo que...
           Encontrar o Jesus foi sair definitivamente  das lutas
 que em batalhas entrei e guerra que presenciei
        Não!
          Eu não preciso ocultar a melhor parte da minha vida...
                   Entrei em um deserto do qual nunca pensei que passaria...
                  Mas Ele antes me falou que nesse deserto eu entraria
                 E comigo sempre estararia
      Em prantos solucei quando tristeza me tomou 
     Como uma louca alguém me olhou...
             Família eu não encontrei de amigo eu o chamei
           Quando terra seca eu pisei.
           A sede chegou o sol quase me queimou
           Naquele momento coração pôde ver o que os meus olhos
    Não conseguiram enxergar...
             Da pedra água brotou
     Nesse deserto um banquete mandou...

Levantei a cabeça aprendi a louvar
 Cheguei a pensar que lá morreria o mundo nem notaria

Uma noite fria alguém de cobertor me servia

Para o céu olhei

 A lua eu admirei nas estrelas eu toquei..

Toda minha vida eu recordei.
 Sei que deveria chora, no entanto eu simplesmente sorria

 Louca parecia...  Não. Não era loucura.
    Foi nesse deserto que aflição e dor me fez conhecer
“Paciência”.
             Lá aprendi ouvir a voz que fala no meu coração
         Limitada sob todas as coisas fiquei na vontade onde força chegaria
   Campânia em uma tarde de primavera tocou...
             Alguém a morte do meu filho anunciou...
     Chorei! Gritei!
             Mais uma vez um pedaço de mim se foi
    Clamando a Ele chamei...
   Implorei!
     Pela vida do filho de quem vida lhe entregou
  Mas não adiantou, seu corpo sepultei...

 No silêncio entrei e para o mundo me fechei...
 Eu fiquei surpresa...

 Percebi que em meu sofrimento não sentia dor

 Encontrei alegria em meu amanhecer 
  As melodias mais lindas chegavam a minha janela
          Antes do crepúsculo da aurora iluminar minhas manhãs...       
Ah!  Hoje falar desse Deus em minha vida é apresentar

O amor verdadeiro...
            È sem dúvida envergonhar aquele que luta contra o bem... 
                
 Meu Deus com toda sua grandeza e misericórdia
   Soberano e majestade por excelência!   
  Meu Salvador
 Aquele que na tristeza me faz cantar ...
 Na alegria que ninguém pode entender
   Preciso declarar e aqui confessar...
Aceitei Jesus como meu único e suficiente salvador.
Minha vida mudou...
Esse Deus é muito Fiel.
                                             
                                            


                       


Virgínia Martins.